PROF. EDUCADOR MORILLO FERREIRA -
Formado em Educação Física pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas e Pós-Graduado em Psicomotricidade, Especialista em Treinamento Funcional e TRX - Force, Obesidade e Obesidade Infantil, Emagrecimento e Musculação, Reabilitação Motora, Treinamento de Corrida de Rua.

PROF. EDUCADOR RENATO SIQUEIRA - Formado em Educação Física pela Universidade Nove de Julho, Personal Trainer Especialista em Treinamento Funcional e Treinamento de Força, Obesidade e Obesidade Infantil, Emagrecimento, Reabilitação Motora e Grupos Especiais, Treinamento de Corrida de Rua.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

CORAÇÃO DE ATLETA - CORAÇÃO FORTE



Em fins do século XlX, observações científicas notaram que corações de animais selvagens eram maiores do que os corações dos animais da mesma raça, porém, domésticos (cachorro do mato x cachorro doméstico). A vida fisicamente mais ativa tornava o coração maior. Na primeira olimpíada moderna em fins de século XIX (1896), um médico europeu constatou que atletas de esqui de montanha na neve tinham corações maiores do que os não atletas.

Mesmo com a medicina evoluindo rapidamente, apenas nos últimos anos começou a ser descrito o que era um coração de atleta e suas características fisiológicas. Ainda assim alguns detalhes causam dúvidas para muitos médicos que chegam a confundir essas alterações com doenças cardíacas.

Para melhor esclarecer temos:

1- Bradicardia (pulsação menor que 60 batimentos por minuto) é muito comum em atletas bem condicionados, principalmente na alta performance esportiva (triathlon, maratona etc);

2 - Cardiomegalia (crescimento cardíaco no tamanho e no peso) confunde com cardiopatia;

3 - Sopros cardíacos benignos ou funcionais;

4 - Alterações do eletrocardiograma, do raio-x do coração e do ecocardiograma. Freqüente nos atletas altamente treinados, porém, reversíveis quando abandonam os treinamentos e competições.

Diferenciar o que é fisiológico do patológico originou o setor da Medicina estruturado como Cardiologia do Exercício e do Esporte, onde se avalia e se investiga as alterações encontradas nos atletas. Portanto ter “Coração de Atleta” indica que ocorreram as adaptações do coração à atividade esportiva intensa, não significando doença atual ou futura. 

Devemos realizar avaliações periódicas (anuais ou semestrais) para acompanhar a intensidade das alterações, que são benignas na maior parte das vezes. No entanto encontramos um certo número de atletas com cardiopatias, ao redor de 8%, e que na maioria se beneficiaram com tratamentos, inclusive cirúrgicos. Os afastados em definitivo foram muitos poucos e alguns dos que estão em acompanhamento cardiológico, participam de competições sem correr riscos.



Texto elaborado por: Dr. Nabil Ghorayeb


Prof. Educador Morillo Ferreira
Prof. Educador Renato Siqueira

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