PROF. EDUCADOR MORILLO FERREIRA -
Formado em Educação Física pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas e Pós-Graduado em Psicomotricidade, Especialista em Treinamento Funcional e TRX - Force, Obesidade e Obesidade Infantil, Emagrecimento e Musculação, Reabilitação Motora, Treinamento de Corrida de Rua.

PROF. EDUCADOR RENATO SIQUEIRA - Formado em Educação Física pela Universidade Nove de Julho, Personal Trainer Especialista em Treinamento Funcional e Treinamento de Força, Obesidade e Obesidade Infantil, Emagrecimento, Reabilitação Motora e Grupos Especiais, Treinamento de Corrida de Rua.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

D-RIBOSE


PROPRIEDADES:

A D-Ribose é um açúcar de 5 carbonos de ocorrência natural em todas as células que mantém níveis desejados de ATP no organismo. Contribuindo para recuperação da energia nas células musculares durante e após os exercícios físicos intensos, a Ribose pode ser utilizada por esportistas que desejam atingir uma máxima performance e, também por pessoas que sofrem de cansaço, indisposição e problemas cardíacos.

A Ribose é sintetizada em uma série de reações responsáveis pela produção de nucleotídeos durante o metabolismo da glicose. Esse carboidrato é um componente essencial na produção de energia no corpo humano, um novo produto nutracêutico que ajuda o corpo a restabelecer naturalmente seus níveis de energia.

Ao manter níveis desejáveis de ATP no organismo, a D-Ribose proporciona melhorias no desempenho física, aumentado a resistência aos exercícios e combatendo a fadiga. Também é indicada para pacientes que sofrem de doenças cardíacas, aumentando o fluxo sangüíneo e o aporte de oxigênio.

A Ribose é utilizada pelas células do corpo humano para converter nutrientes em ATP; sendo essencial para ajudar o corpo a restaurar seus níveis de energia celular, proporcionando benefícios nos músculos cardíacos e esqueléticos. Muitos atletas sucumbem à anorexia, que ocorre quando os músculos utilizam o oxigênio mais rapidamente do que a quantidade suplementada na corrente sangüínea. Os níveis de ATP nas células caem, e vários dias são necessários para restabelecer os níveis de energia. A Ribose pode ajudar nessa reposição. Outra propriedade interessante da Ribose é aumentar os efeitos de outros suplementos energéticos, como a Creatina que é utilizada pelas células musculares para reciclar ADP em ATP. Mas, para isso é necessário que esses compostos produtores de energia sejam preservados.

Trabalhando em combinação, Ribose e Creatina podem oferecer benefícios para atletas. O mesmo vale para combinações com L-Carnitina, o Piruvato, Piruvato / Creatina ou outros suplementos energéticos. Sua eficácia é diminuída se os níveis totais de nucleotídeos de adenina ( TAN – total adenine nucleotide levels) se perderem, pois assim eles não podem repor os níveis de ATP. A Ribose ajuda a reconstruir esses substratos.

ESTUDOS CLÍNICOS:

Quadros de recuperação pós-isquêmica, que ocasionam diminuição do aporte de oxigênio, apresentam diminuição dos níveis de ATP, mesmo após restauração do fluxo sangüíneo. Um estudo constatou que a administração de D-Ribose permitiu o estímulo do processo de biossíntese de ATP na recuperação pós-isquêmica. Um estudo avaliou a ação da D-Ribose no tratamento da deficiência na monoadenilato deaminase, uma doença autossômica caracterizada por sintomas de fadiga, fraqueza, dor e enrijecimento muscular. A administração de D-Ribose reduziu os sintomas musculares a níveis mínimos. Pesquisas conduzidas na Universidade Estadual de Nova York e no Copenhagen Muscle Research Center demonstraram que os níveis de ATP nos músculos podem ser reduzidos em 21% devido a exercícios intensos. Outros estudos apontam até 41% de redução.

INDICAÇÕES:

Melhorar a performance física e a resistência a exercícios, Fadiga Muscular, Auxiliar no tratamento de Doenças Cardíacas e Aumentar a performance de outros suplementos como Creatina e L-Carnitina.

REAÇÕES ADVERSAS E TOXICIDADE:
Não há toxicidade e reações adversas, desde que seja seguida a posologia recomendada.

CONCENTRAÇÃO USUAL: 500 a 3.000mg/dia.

Dra. Soraia Azzuz.
Nutrição Esportiva e Clínica.

domingo, 28 de outubro de 2012

CAFEÍNA


Dor muscular e exercícios físicos


Há três tipos de dor relacionada à prática de exercícios físicos:



a) Dor que ocorre durante ou imediatamente após os exercícios: exercícios que requerem significativo esforço, ou seja, que demandam alta energia (baixa resistência, baixa taxa de contração) ou que requerem esforço substancial (alta resistência, baixa taxa de contração) estão freqüentemente associados com a dor ou o desconforto muscular. Nenhum estudo tem identificado uma única causa para esse desconforto, entretanto acredita-se que seja um produto do metabolismo muscular. O ácido lático é considerado o candidato mais provável para a causa desse desconforto, apesar de que outros metabólitos, como o ácido pirúvico e a amônia, também possam desempenhar algum papel.


b) Dor muscular com início algum tempo após a prática dos exercícios (início “atrasado” da dor): é a dor que inicia 24 a 48 horas após a prática do exercício e seu pico ocorre em 48 a 72 horas. É mais evidente após ações musculares excêntricas, as quais envolvem o alongamento ativo do músculo com resistência, como no levantamento ou abaixamento de peso, indicando alta tensão sobre as fibras musculares e tecido conectivo. Ocorre um decréscimo da força muscular, uma redução da variação dos movimentos e um escape das proteínas musculares (creatina quimase  mioglobina) para a corrente sanguínea  Os três achados indicam dano muscular e resposta inflamatória.

c) Espasmos/cãibras musculares: ocorrem quando se exige dos músculos, atividade superior ao seu limite, ocorrendo normalmente no final de uma longa caminhada ou após sprints vigorosos. Portanto, são mais freqüentes em competidores de maratonas e em ciclistas. Descrição
Cafeína, uma metilxantina, apresenta propriedade hipo-analgésica  sendo utilizada em diversas medicações como analgésico coadjuvante.

Propriedades
  • Potente estimulante do SNC, aumentando a atividade mental e de alerta;
  • Pode estimular o centro respiratório, aumentando a taxa e a profundidade respiratória;
  • Facilita a performance do trabalho muscular, além de aumentar o trabalho total;
  • Reduz a intensidade da dor muscular da coxa, durante o exercício de ciclismo, tanto em mulheres quanto em homens;
  • Apresenta efeito ergogênico, podendo aumentar significativamente, a performance de sprint intermitente prolongado em atletas de competição do sexo masculino;
  • Melhora o desempenho em exercícios intensos. Mecanismo de Ação

Cafeína é um antagonista dos receptores de adenosina A(1) e A(2A) . Sua ação antinociceptiva é explicada pelo efeito antagônico sobre os receptores A(2A).

Indicação
Redução da intensidade da dor muscular da coxa, durante o exercício físico entre mulheres e homens.

Posologia

Mulheres
5 mg/kg a 10 mg/kg, 1 hora antes do início do exercício.

Homens
10 mg/kg, 1 hora antes do início do exercício.

Efeitos adversos
Irritação gastrintestinal e estimulação do SNC. Pode causar náusea, vômito, diarreia  dor abdominal, entre outros distúrbios gastrintestinais, além de insônia, cefaleia, ansiedade, palpitações, entre outros.

Precaução
O uso prolongado de cafeína pode levar ao desenvolvimento de tolerância a algumas das ações farmacológicas. Deve ser administrada com cautela para pacientes com arritmias cardíacas ou outras doenças cardiovasculares, epilepsia, úlcera péptica, podendo essas condições serem exacerbadas com o uso de cafeína. Dever ser evitado por gestantes. Não deve ser utilizado em atletas de competição.

Referências Bibliográficas
1. Motl RW, O'connor PJ, Tubandt L, Puetz T, Ely MR. Effect of caffeine on leg muscle pain during cycling exercise among females.
University of Illinois at Urbana-Champaign, Department of Kinesiology and Community Health, Urbana, IL, USA. robmotl@uiuc.edu
Med Sci Sports Exerc. 2006 Mar;38(3):598-604.
2. Martindale, The complete drug reference, thirty-second edition.
3. Schneiker KT, Bishop D, Dawson B, Hackett LP. Effects of caffeine on prolonged intermittent-sprint ability in team-sport athletes.
Laboratory, School of Human Movement and Exercise Science, The University of Western Australia, Crawley, West Australia, Australia. kts@graduate.uwa.edu.au
Med Sci Sports Exerc. 2006 Mar;38(3):578-85.


Fonte: Dra. Soraiia Azzuz.
Nutriição Esportiiva e Cllííniica.

Prof. Educador Morillo Ferreira
Prof. Educador Renato Siqueira

sábado, 20 de outubro de 2012

BCAA


Redução de serotonina cerebral, com diminuição da fadiga central induzida pelos exercícios físicos prolongados

A fadiga pode ser definida como o conjunto de manifestações produzidas por trabalho ou exercício prolongado, tendo como conseqüência a diminuição da capacidade funcional de manter ou continuar o rendimento esperado.

Recentemente, diversos trabalhos têm apontado que a fadiga durante o exercício de resistência pode ser atribuída a atividades serotoninérgicas centrais (fadiga central), bem como ao papel de certos aminoácidos, principalmente os de cadeia ramificada (BCAA- isoleucina, leucina e valina) e os aromáticos (fenilalanina, triptofano e tirosina), cujos substratos para o metabolismo intermediário são precursores de neurotransmissores do cérebro.

Hipótese da fadiga central: o papel da serotonina na geração da fadiga

A concentração elevada do neurotransmissor serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) em áreas específicas do cérebro pode contribuir para o desenvolvimento da fadiga central/mental durante e após a prática de exercícios prolongados e intensos. Há, atualmente, convincentes evidências de que a indução pelo exercício nas alterações da razão triptofano livre (TrpL)/aminoácidos neutros (AAN) está associada com o aumento de serotonina cerebral e desenvolvimento da fadiga, com conseqüente diminuição do desempenho.

PROPRIEDADES DOS BCAA:

- Aumenta a captação e o uso de BCAA pelos músculos e sua concentração plasmática;
- Estimula a síntese de proteínas, devido ao aumento da liberação de GH ;
- Aumenta a fosforilação da p70(S6k) em 3,5 vezes durante a recuperação (pós-exercício).
- Reverte o decréscimo da concentração de glutamina devido aos exercícios de longa duração, reduzindo a incidência de infecções;
- A suplementação de BCAA previne o aumento dos níveis de 5-HT induzido pelo exercício prolongado e intenso;
- BCAA apresenta efeitos anabólicos sobre o metabolismo das proteínas por aumentar a taxa de síntese e decrescer a taxa de degradação protéica.


INDICAÇÃO :  Praticantes de esporte, atletas.

CONTRA-INDICAÇÕES: BCAA está contra-indicado para pacientes com erros congênitos raros de metabolismo, doença renal, acidemia isovalerênica e com hipersensibilidade a algum dos aminoácidos.

PRECAUÇÕES

ü  Devido à interferência com os níveis centrais de serotonina, pessoas com propensão à depressão, flutuações do humor, ansiedade ou transtorno obsessivo-compulsivo devem consultar um médico antes da suplementação;
ü  Gestantes e lactantes devem evitar a suplementação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Associação Brasileira de Nutrição. Disponível em: http://www.asbran.org.br/Noticias.asp?dsid=59 acesso em:23/03/2006.
2. De Palo EF, Gatti R, Cappellin E, Schiraldi C, De Palo CB, Spinella P.
Plasma lactate, GH and GH-binding protein levels in exercise following BCAA supplementation in athletes.
Sezione di Biochimica Clinica, Dipartimento di Scienze Medico Diagnostiche, Universita degli Studi, Padova, Italy. depalo@uxl.unipd.it
3. Bassit RA, Sawada LA, Bacurau RF, Navarro F, Costa Rosa LF. The effect of BCAA supplementation upon the immune response of triathletes.
Department of Physiology and Biophysics, Institute of Biomedical Sciences, University of Sao Paulo, Brazil.
Med Sci Sports Exerc. 2000 Jul;32(7):1214-9.

domingo, 7 de outubro de 2012

VOCÊ SABIA?

Você sabia que a Vitamina B6 é um cofator na síntese de serotonina a partir do triptofano, ajuda na liberação de glicose para o cérebro diminuindo o apetite.

Podemos encontrar nos alimentos como:
- Banana
- Couve de Bruxelas, cozida
- Abacate
- Batata, assada, sem casca
- Rosbife
- Melão cantalupo
- Queijo cottage, (pobre em gordura)
- Costeleta de carneiro
- Tomate

- Procure uma Nutricionista!

Fonte: Dra. Soraia Azzuz
Nutricionista Esportiva e Clínica.
CRN: 3 21242

Prof. Educador Morillo Ferreira
Prof. Educador Renato Siqueira

RECOMENDAÇÕES PARA ATIVIDADE FÍSICA


Recomendação de carboidratos 4 horas antes do exercício físico:

OBS: Refeições ricas em carboidratos e pobres em gorduras
Ex: Cenouras cruas e saladas ou ainda frango grelhado, arroz e frutas.


Recomendação de carboidratos 1 hora antes do exercício físico:
Priorizar carboidratos de baixo índice glicêmico, pois ocorre o seguinte efeito:
-Nível menor de insulina 30 á 60 minutos após a ingestão.
-Maior nível de ácidos graxos livres.
-Menor oxidação de carboidratos durante o exercício físico.
OBS: Nunca pratique exercício físico em jejum
Ex: Barra de cereais, sanduíches de peru.


Recomendação de carboidratos após exercício físico:
O consumo de carboidratos de médio a alto índice glicêmico na primeira hora resulta em um aumento significativamente maior de estoques de glicogênio.
Assim o não consumo de carboidratos na fase inicial do período de recuperação pós - exercício retarda a recuperação de glicogênio.
Deve priorizar os carboidratos de alto índice glicêmico após o exercício físico.
Ex: Pães, massas, arroz ou batatas dentro de 30 minutos e novamente após duas horas.


Durante o exercício físico:
Para melhor desempenho carboidrato ou gatorade.
OBS: Para treino acima de 1 hora.
Durante o exercício aeróbio ingerir em 15 em 15 minutos 150ml.
Objetivo: Retarda a fadiga e poupa os estoques de glicogênio, mantém a glicemia, prevenindo dores de cabeça náuseas.


OBS: Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia.
Beber 500 ml de água duas horas antes de começar a treinar e 125 – 250 ml imediatamente, antes do treino.


Beber 125-250 ml de água (ou bebida isotônica para treinos de mais de uma hora de duração) a cada 15 minutos durante o treino
A ingestão mínima para uma hora de treino deve ser de 500ml.
Beber pelo menos 1 litro de água ou bebida isotônica após uma hora de treino.

Fonte: Dra. Soraia Azzuz
Nutricionista Esportiva e Clínica.
CRN: 3 21242

Prof. Educador Morillo Ferreira
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O QUE CONSUMIR PARA EVITAR CÂIMBRAS

Cálcio e vitamina D: ossos fortes:

O cálcio, que se encontra em vários produtos lácteos, em muitas verduras de folhas verdes e mariscos, são vitais para formar e manter os ossos fortes. A vitamina D auxilia o fortalecimento ósseo, facilitando a absorção do cálcio. Você pode obter vitamina D através da ingestão de produtos lácteos e por exposição à luz solar em horários convenientes

Magnésio: ossos fortes (equilíbrio com o cálcio): Carnes, peixes, aves, ovos, camarão, leite e derivados, nozes, cereais integrais, aveia, germe de trigo, milho amarelo, amêndoas, mel caqui, ameixas , pêra, pêssego, lima, limão, laranja, maçã,uva,banana,aspargo,couve,quiabo,espinafre,cenoura,beterraba, repolho, couve -flor, pepino, salsa, hortelã, feijão, lentilha.

Potássio: Frutas secas, verduras, legumes, cereais integrais, melado, nozes, coco, chocolates, cacau, banana, batata, sementes de girassol, azeitona verde, melão, tomate, abacate, agrião, abóbora, feijão, cogumelos e frutas cítricas.

Fonte: Dra. Soraia Azzuz

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sábado, 8 de setembro de 2012

USP promove curso sobre Lesões no Esporte, em setembro

A Escola de Educação Física e Esporte da USP recebe nos dias 24 e 28 de outubro o primeiro Curso sobre Lesões do Esporte, uma parceria entre a universidade e a Taktos Medicina Esportiva. 

O curso é voltado a educadores físicos e demais profissionais do esporte e da saúde, com o intuito de valorizar a interdisciplinaridade e aprimorar a formação dos envolvidos na medicina esportiva.


Os colunistas do Webrun Dr. Adriano Leonardi e Dra. Ana Paula Simões estão entre os professores do curso.


As aulas acontecem na Escola de Educação Física e Esporte da USP, na Cidade Universitária, em São Paulo, das 19h30 às 21h45. Mais informações no site: www.eefuspjunior.com.



FONTE: www.webrun.com.br

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sábado, 25 de agosto de 2012

DMT: DOR MUSCULAR TARDIA.

O atleta de corrida normalmente é acometido por dores musculares, principalmente quando participam de alguma competição. Há dois tipos de dores musculares freqüentes relacionadas ao exercício: a Dor Aguda e a conhecida DMT, ou seja, Dor Muscular Tardia. 

A Dor Aguda ocorre durante ou após o exercício físico. Esta dor apresenta sinais de fadiga e representa a conseqüência da produção de substâncias químicas decorrentes do exercício. Essas substâncias são eliminadas dentro da primeira hora de repouso. 

Já a DMT, que também é um fenômeno freqüente no esporte, pode acometer qualquer pessoa e qualquer tipo de músculo esquelético. Geralmente essa dor é desencadeada após uma grande modificação do treino ou no reinício de um treinamento, após um longo período sem praticar exercícios.

A DMT é caracterizada por um tipo de dor que aumenta progressivamente nas 24 horas após a atividade física, com maior sintoma doloroso entre 24h e 72h após o exercício. Os sintomas incluem dor ao toque, amplitude de movimento diminuída, déficit na flexibilidade e diminuição de força muscular. 

A dor é tipicamente notada inicialmente na porção distal do músculo próximo à junção miotendínea. Os sintomas podem continuar por cinco a 10 dias e podem até incapacitar temporariamente a pessoa para a prática de outras atividades físicas. 

A quantidade e a intensidade dos sintomas estão relacionadas ao nível de treinamento. Nessa fase é comum termos a sensação de inchaço, tensão muscular aumentada, dificuldades para iniciar alguns movimentos, alongamento ou até dificuldade de realizar algum tipo de treino por completo.

A recuperação da DMT deve ser feita com a diminuição da prática de exercícios vigoroso. Para não perder o ritmo de treino, por exemplo, o atleta pode substituir a atividade praticada e fazer coisas mais leves, como atividades na piscina, por exemplo. 

Além disso, deve ser realizado alongamento leve, uso de analgésico e/ou antiinflamatório (com prescrição médica), além de aquecimento e desaquecimento nas atividades físicas. O gelo também é recomendado. Este deve ser usado de três a quatro vezes por dia de 10 a 15 minutos. 

Fonte: Webrun

Prof. Educador Morillo Ferreira
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ÔMEGA 3 ???

Ômega 3 são ácidos graxos polinsaturados importantes para o bom funcionamento do organismo dos seres humanos. São as chamadas gorduras boas. Podem ser de origem vegetal (Ácido Alfa Linolênico) ou animal, produzida por algumas espécies de peixes (Ácido Docosahexaenóico e Ácido Eicosapentanóico).

Benefícios para a saúde:

  • Controle da pressão arterial
  • Normaliza a circulação sanguínea e o ritmo do coração
  • Combate a osteoporose
  • Melhora o funcionamento das atividades do cérebro
  • Evita doenças auto-imunes
  • Dificulta o desenvolvimento de processos inflamatórios
  • Ajuda a diminuir os níveis de triglicerídeos no sangue
  • Principais Fontes de Ômega 3:

  • Peixes oleosos de água fria (atum, arenque, sardinha, cavala e salmão)
  • Óleo de Canola
  • Óleo de Soja
  • Azeite
  • Rúcula
  • Espinafre
  • Linhaça
  • Sementes de Sálvia


  • Por:
    Dra. Soraia Azzuz
    Nutricionista Esportiva e Clínica

    quarta-feira, 22 de agosto de 2012

    CAMINHADA E CORRIDA

    Para a saúde o importante é manter-se em movimento regular, porém se a busca passa ser um pouco acima da vida saudável a corrida sem dúvida aumentará sua performance, melhorará fisiologicamente falando muito das suas condições e sistemas musculares, cardíacos, vasculares e respiratórios é como ir ao mecânico e pedir para ele arrumar os filtros do carro, a suspensão, o sistema de freios e trocar os fluídos, você terá um carro "novo". Com a corrida é exatamente isso que acontece, você melhora seu torque, aumenta a massa muscular, consome mais nutrientes, logo voce emagrece, melhora a potência dessa sua máquina chamada corpo, é necessário a troca de fluídos, sim pois com uma alimentação melhor há um rendimento melhor, melhora a capacidade pulmonar consome mais combustível (O2) e assim você passa a ter uma vida "nova", um coração "novo", qualidade de vida e vive mais com uma condição melhor. É claro que para CORRER, vamos começar a CAMINHAR?

    Prof. Educador Físico Morillo Ferreira
    Prof. Educador Físico Renato Siqueira

    segunda-feira, 20 de agosto de 2012

    BENEFÍCIOS DO EMAGRECIMENTO

    Venham treinar conosco, a MR RUNNING SP, oferece treinos de corrida no Parque do Ibirapuera, aos sábados a partir das 7:00h na Praça do Leão, mais vamos mais além, oferecemos acompanhamento Nutricional, Personal Trainer, Planilhas de Treinos Personalizadas e Acompanhamos os seus resultados, porque com certeza eles são garantidos! Venham nos fazer uma visita ou contate-nos em mr.run.sp@hotmail.com

    Prof. Educador Físico Morillo Ferreira
    Prof. Educador Físico Renato Siqueira

    sábado, 11 de agosto de 2012

    Saiba como a fadiga pode influenciar nas lesões esportivas


    A corrida de rua mundialmente se tornou o esporte com maior crescimento em número de adeptos e eventos, mas como já sabemos isso traz muita gente desinformada e praticantes de final de semana. Em muitos casos, a busca pela excelência leva o corpo à fadiga extrema e é a partir daí que surgem muitas lesões.

    Podemos verificar alterações posturais na maior parte das pessoas e, se fizermos uma análise minuciosa, poderíamos até tentar prever possíveis lesões que cada indivíduo poderia desenvolver futuramente apenas pela relação entre as articulações. Isso porque existe uma biomecânica estudada e definida como ideal e tudo que foge deste ideal, teoricamente, poderia levar a uma lesão. Na prática não é bem assim. Prever uma lesão se torna algo como tentar prever uma queda da bolsa de valores, pois apesar dos analistas usarem todo seu conhecimento, teorias e analises de gráficos, ainda assim eles erram.

    É imprescindível que as forças rotacionais e de impacto que passam pelas articulações sejam devidamente absorvidas. Qualquer força que sofra dissipação, ou seja, qualquer erro biomecânico pode gerar lesões em curto prazo, como tendinopatias, as famosas tendinites por excesso de uso e, em longo prazo, desgastes articulares como a artrose.

    Podemos dizer neste caso, quando ocorre um desvio articular constante em um movimento repetitivo como na corrida, que há degradação do movimento. Esse fenômeno pode ocorrer com maior intensidade quando se corre no limite, pois o corpo já está exaurido e nesta hora é mais difícil para os músculos compensarem erros biomecânicos.

    Mais do que uma simples lesão - Portanto, quando falamos em lesões por fadiga não estamos falando apenas em lesões musculares, mas também processos crônicos que podem ser muito piores do que uma simples lesão muscular. Também temos que levar em consideração que é comum vermos pessoas com desvios articulares impressionantes que conseguem praticar esporte até a velhice, inclusive sem dor.

    Certamente podemos dar crédito para o lado psicossocial da dor, pois algumas vezes temos indivíduos com dor e nenhuma alteração em exames de imagem que justifiquem e, às vezes, indivíduos com alterações importantes com degenerações articulares e nenhuma dor.


    FONTE: WebRun

    quinta-feira, 9 de agosto de 2012

    PISADAS E TÊNIS CORRETO


    Não tente adivinhar por conta própria, olhando a sola do tênis, por exemplo. Todo tênis tende a se desgastar mais na parte de fora, na região do calcanhar, independente da pisada.

    Para quem quer começar a correr, a escolha do tênis é fundamental. Antes de comprar um modelo, o ideal, para evitar lesões, é fazer o teste da pisada (baropodometria) realizado em clinicas especializadas. Não tente adivinhar por conta própria, olhando a sola do tênis, por exemplo. Todo tênis tende a se desgastar mais na parte de fora, na região do calcanhar, independente da pisada.

    Com o teste da Baropodometria pode-se, além de indicar o tipo de tênis a ser comprado, confeccionar palmilhas especificas para essas pisadas, Um novo conceito, denominado palmilhas termomoldáveis, permite a moldagem da palmilha, de acordo com a curvatura do pé, e isso garante a exatidão da peça e seus resultados positivos.

    A palmilhas podem ser nacionais ou importadas. São confeccionadas com materiais sintéticos,anti-alérgicos, termoplásticos, duráveis e de espessura variada para o seu bom manuseio.

    Além disso, reagem a modificação quando necessário, com excelente adaptação por serem confeccionadas individualmente.

    Os três tipo de pisadas que existem são: supinada, neutra e pronada. Os atletas que possuem pisada supinada são chamados de supinadores. A característica básica dessa pisada é que ela começa na borda externa do calcanhar e continua nessa linha, aumentando o impacto entre as articulações.

    A pisada neutra é aquela que começa no lado externo do calcanhar e movimenta o pé ligeiramente para dentro. Uma das características é a planta do pé, que apresenta um arco que vai até a linha média da base do pé. Geralmente quem tem o arco do pé normal apresenta pisada neutra.

    Os pronadores iniciam a pisada com a parte externa do calcanhar e continuam rolando o pé excessivamente para dentro. Os casos de pronação costumam ser mais frequente entre as mulheres, devido à anatomia preparada para a gravidez e o parto.

    A escolha do tênis errado pode não proteger a área do pé que mais sofre o impacto. Um tênis pronado tem mais amortecimento na parte interna, o supinado na parte externa e o neutro não precisa de um sistema de amortecimento tão complexo, pois não precisa corrigir a pisada, já que esta é considerada a melhor para corridas.

    AGORA É SÓ COMPRAR O TÊNIS E VIR CORRER COM A GENTE!


    Prof. Educador Morillo Ferreira
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    sexta-feira, 3 de agosto de 2012

    FORÇA EXTRA - RECUPERANDO OS MÚSCULOS

    Seguindo a linha da nutricionista Dra. Soraia Azzuz (http://soraianutricaoesportiva.blogspot.com.br/), falaremos um pouco mais sobre os Aminoácidos Essencias.

    Durante os exercícios, nossos músculos sofrem microlesões. Para recuperá-los corretamente, cocê precisa obter um saldo proteico positivo no músculo. Ou seja: a quantidade de "tijolos" que servirão para recuperar o músculo (processo chamado de síntese proteica) deve ser maior que a quantidade de "tijolos" degradados durante e imediatamente após o exercício (degradação proteica). Para isso, basta consumir após o treino a quantidade certa de aminoácidos - os constituintes das proteínas - principalmente os essenciais.

    Destes fazer parte os aminoácidos ramificados leucina, valina e isoleucina. São os famosos BCAA (branched-chain amino acids), comuns sob a forma de suplementos. No caso dos atletas, a ingstão de cerca de 8 a 10 gramas desses aminoácidos é suficiente para estimular e potencializar a síntese proteica durante as duas primeiras horas da recuperação. Comece a suplementação logo após o exercício, para antecipar sua oferta na célula e não atrasar a reconstrução muscular. Os BCAA também são encontrados em alimentos de origem animal como carnes e laticínios. Um pedaço de carne vermelha ou frango ou peixe ( de 100 gramas) contém em média 4 gramas de BCAA, um copo de leite (200ml) tem 8 gramas e um pode (200 ml) de iogurte tem 2,5 gramas.

    Fonte: Revista Runner's

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    ALTO ASTRAL - Para correr melhor, trabalhe a cabeça

    Dicas para vencer a mente e ir para as ruas

    Foque no tempo, não na distancia - Pensar em quilometragem pode desespera-lo. em vez disso, tenha metas de tempo. Elas permitem que você simplesmente corra, sem a pressão de ter que cobrir uma distância.

    Pense lá na frente - Quando correr é a ultima coisa que você tem que fazer, lembre-se de como se sente bem depois do treino. Essa lembrança por si só pode levá-lo a sair de casa.

    Planeje recompensas - Já na segunda-feira, estabeleça que você terá um agrado no sábado caso cumpra suas metas de corrida durante a semana. Sorvete é mais gostoso quando nós merecemos.

    Encare os problemas - Em vez de tentar bloquear o desconforto e os pensamentos negativos, reconheça-os e busque uma solução para eles. Concentrar-se no que você está sentindo pode ajudar a encontrar uma forma produtiva de evoluir -  seja mudando a postura, seja alternando corrida com caminhada. Pense que um passo para trás pode trazer a solução para você conseguir seguir e frente.

    Defina metas na noite anterior - Nem todos os objetivos precisam ser grandes ou de longo prazo. Pense no que deseja atingir na corrida amanhã. Firme o compromisso anotando num pedaço de papel quanto exatamente deseja alcançar.

    FONTE: Revista Runner´s

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    quinta-feira, 2 de agosto de 2012

    BCAA PARA EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO



    Os aminoácidos da cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina), conhecido como BCAA correspondem a cerca de 35% dos aminoácidos essenciais presentes nas proteínas musculares. Esses aminoácidos têm sido aplicados na prática clínica esportiva com o objetivo de promover anabolismo proteico muscular, diminuir a fadiga central, favorecer a secreção de insulina, melhorar o sistema imunológico, bem como diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercício físico de longa duração.


    Dra. Soraia Azzuz
    Nutricionista Esportiva e Clínica.
    Av: Iraí 75 / 79 conj / 152 - 153 - Moema - Sao Paulo - SP 
    Tel: (11) 5052 6774 / (11) 8283 5007 / (11) 7756 0865 ID 100*64521

    “DIABETES, UMA ASSASSINA SILENCIOSA!”



    O Diabetes é uma doença que não escolhe sexo, nem idade. No mundo o diabetes mellitus  é uma doença silenciosa, que só perde para doenças cardio-circulatórias e para o câncer ocupando espaço de terceira mais grave doença do mundo. No Brasil é a sexta doença que mais mata.

    • O que é Diabetes?
    É a síndrome metabólica, que provoca alterações no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.
    É caracterizada pela incapacidade do pâncreas em secretar insulina ou diminuição da sensibilidade dos tecidos alvos em captar insulina.

    • Diabetes do Tipo I – Méritos Insulino-Dependente
    Causa: é uma reação auto-imune, se dá pela incapacidade do pâncreas em secretar a insulina. O próprio sistema imunológico do individuo, destrói as células Beta do Pâncreas, que é responsável por secretar a insulina.

    Atinge principalmente crianças entre doze a quatorze anos e jovens adulto, responsável por 10% dos casos totais de Diabetes.

    • Diabetes do Tipo II – Méritos Não Insulino-Dependente
    Causa: 90% é causado pela Obesidade e 10% pela hereditariedade.

    O Diabetes do Tipo II é onde o profissional de Educação Física mais pode atuar pois esta relacionado ao habito de vida e qualidade de vida do individuo.

    A glicemia de uma pessoa normal é de 100 a 110 mg/dcl. Só considera-se o individuo diabético, quando a glicemia fica acima de 125 mg/dcl.

    • Sintomas do Diabetes Desconpensado:
    Polifagia: come em excesso pelo fato da glicose não conseguir entrar na célula.
    Poliúria: urina em excesso pelo fato do organismo está tentando livrar-se do excesso de glicose no sangue.
    Polidipsia: bebe água em excesso porque precisa se reidratar.
    Glicosuria: é a concentração de glicose na urina.
    Hiperglicemia: alta concentração de glicose na corrente sanguínea.
    Perca de peso: Caquequicia (Perca de massa magra).

    • Exercícios Físicos e Diabetes:
    Para o Diabetes do Tipo I, a insulina pode ser reduzida de 30% a 50% em dias de exercício físico conforme a Associação de Diabetes Americana.

    Para o Diabetes do Tipo II, a insulina pode ser reduzida quase que totalmente, dependendo das condições do indivíduo.

    Concentração Plasmática de Insulina
    Líber. de Glicose pelo Fígado
    Captação de Glicose pelo Musc.
    Concentração no Sangue
    Normal
    Aumenta
    Aumenta
    Se mantém
    Diminuída
    Aumenta Muito
    Aumenta
    Aumenta
    Aumentada
    Diminui
    Aumenta
    Diminui

    Glicemia > 300 mg/dcl não deve praticar atividade física pois pode entrar em um quadro de hiperglicemia.
    Glicemia < 100 mg/dcl não deve praticar atividade física pois pode entrar em um quadro de hipoglicemia.

    • Benefícios da Atividade Física para Diabéticos (PRINCIPALMENTE AERÓBIOS)
    - Diminuição do percentual de gordura corporal;
    - Aumenta a ação da insulina e hipoglicemiantes orais;
    - Aumenta a captação de glicose pelo músculo durante ou após o exercício (recomposição do glicogênio hepático e muscular)
    - Aumento da sensibilidade a insulina;
    - Aumento da tolerância a Glicose;
    - Na musculação aumento da massa muscular (o exercício aumenta o número e ou afinidade dos receptores da insulina)
    - O exercício favorece a translocação do glutis, para captar a glicose para o músculo.

    O Diabético do  Tipo I deve ter o controle da Glicemia antes, durante ( de 15 minutos a 15 minutos em caso do aluno ser iniciante) e após o exercício fazendo uma reposição de carboidratos e após quatro a cinco horas depois do exercício, para verificar se a Glicemia estabilizou.

    • Musculação e o Diabetes Mellitus:
    – Sistema de Passagem, método Bi-Set (UM BOM MÉTODO A SER UTILIZADO)

    A escolha deste método foi feita, pois acelera um pouco mais o metabolismo trabalhando bastante o sistema cardiovascular mesmo atuando dentro da atividade anaeróbia, que é de fundamental importância junto com outros fatores principalmente para o diabético tipo II.


    Prof. Educador Morillo Ferreira
    Prof. Educador Renato Siqueira

    quarta-feira, 1 de agosto de 2012

    WHEY PROTEIN E O STRESS - NUTRICIONISTA SORAYA AZZUS



    Você sabia que o suplemento Whey Protein podem ajudá-lo a lidar melhor com o stress! Os níveis altos de serotonina no cérebro melhoram a habilidade de lidar com o stress, enquanto o declínio na atividade da serotonina está associada á depressão. O triptofano é o aminoácido responsável pelo aumento dos níveis de serotonina no cérebro. Seu transporte para o cérebro depende de outros aminoácidos com carga neutra. Isso influencia a troca de triptofano, através de sua proporção, para a soma de outros grandes aminoácidos neutros. Uma dieta alta em proteína contendo altas quantidade de triptofano pode, teoricamente, aumentar os níveis de serotonina no cérebro.

    - APROVEITANDO A DICA, AI VAI MAIS UMA DE NOSSA PARCEIRA SORAYA AZZUS: MOUSSE DE WHEY PROTEIN, ESSA É PARA COMER SEM CULPA!

    2 colheres de sopa de leite desnatado em pó
    2 colheres de sopa de Whey Protein (proteína de soro de leite) sabor chocolate ou morango
    Água gelada em quantidade suficiente

    1 - Colocar o leite e a whey protein no liquidificador e adicionar água o suficiente até formar um creme homogêneo e consistente;
    2- Leve ao freezer até firmar ;
    3 - Rende uma taça.


    Dra. Soraia Azzuz
    Nutricionista Esportiva e Clínica.
    Av: Iraí 75 / 79 conj / 152 - 153 - Moema - Sao Paulo - SP 
    Tel: (11) 5052 6774 / (11) 8283 5007 / (11) 7756 0865 ID 100*64521


    terça-feira, 31 de julho de 2012

    CONCENTRE SUAS ENERGIAS

    Faça algum desses exercícios uma vez por semana para manter o pique

    1 - Invista nas subidas - pedale, caminhe em uma trilha ou então suba um único aclive. Durante 1 minutos acelere o máximo que conseguir. Faça quatro repetições, descansando o quanto for necessário entre elas.

    2 - Acelere na piscina - alterne uma volta forte e outra leve durante 30 minutos. Ou coloque um cinto de flutuação e corra na parte funda da piscina, sem tocar os pés no chão. Procure simular a mecânica do movimento realizado em terra firme.

    3 - Fortaleça o corpo - faça exercícios como flexão de braço, abdominal, agachamento, elevação de panturrilha, flexão de bíceps e tríceps e posteriores de coxa. Procure realizar uma série contínua, não fazendo pausas entre cada um dos exercícios.

    Fonte: Revista Runner´s

    Prof. Educador Morillo Ferreira
    Prof. Educador Renato Siqueira

    PIRAMIDE ATIVIDADE FÍSICA


    Existe uma grande diferença entre uma ATIVIDADE FÍSICA  e a ATIVIDADE FÍSICA SISTEMATIZADA. Infelizmente a ATIVIDADE FÍSICA qualquer, aquela que compões a maior parte do seu dia, do seu cotidiano, é uma atividade sem efeito de treinamento e sem benefícios fisiológicos.
    A ATIVIDADE FÍSICA SISTEMATIZADA, é responsável por te fortificar fisiologicamente atuando de forma objetiva na busca de resultados e também de forma profilática na pretensão de evitar doenças ocasionadas pelas conturbações urbanas, má alimentação e um estilo de vida ruim.
    É certo que quanto mais ativo nos tornamos mais rendimento em nossas tarefas diárias nós teremos e melhor satisfação na realização de nossos compromissos.
    A ATIVIDADE FÍSICA AERÓBIA, deveria ser depois das atividades físicas cotidianas a maior porcentagem do nosso treinamento, levando em consideração que é esse grupo de atividade que efetivamente melhora nossa relação cardio-pulmonar, hormonal e vascular.
    Porém a ATIVIDADE FÍSICA ANAERÓBIA, promove com sua prática o fortalecimento músculo-esquelético, ósseo e estabilização articular.
    Levando em consideração esses dois grupos podemos concluir que um complementa o outro e prepara o corpo para os benefícios estéticos, tão aguardados e procurados por todos de forma a acelerar o nosso metabolismo basal e claro que tudo isso aliado a uma boa dieta potencializa os resultados.

    Prof. Educador Morillo Ferreira
    Prof. Educador Renato Siqueira

    segunda-feira, 30 de julho de 2012

    CORAÇÃO DE ATLETA - CORAÇÃO FORTE



    Em fins do século XlX, observações científicas notaram que corações de animais selvagens eram maiores do que os corações dos animais da mesma raça, porém, domésticos (cachorro do mato x cachorro doméstico). A vida fisicamente mais ativa tornava o coração maior. Na primeira olimpíada moderna em fins de século XIX (1896), um médico europeu constatou que atletas de esqui de montanha na neve tinham corações maiores do que os não atletas.

    Mesmo com a medicina evoluindo rapidamente, apenas nos últimos anos começou a ser descrito o que era um coração de atleta e suas características fisiológicas. Ainda assim alguns detalhes causam dúvidas para muitos médicos que chegam a confundir essas alterações com doenças cardíacas.

    Para melhor esclarecer temos:

    1- Bradicardia (pulsação menor que 60 batimentos por minuto) é muito comum em atletas bem condicionados, principalmente na alta performance esportiva (triathlon, maratona etc);

    2 - Cardiomegalia (crescimento cardíaco no tamanho e no peso) confunde com cardiopatia;

    3 - Sopros cardíacos benignos ou funcionais;

    4 - Alterações do eletrocardiograma, do raio-x do coração e do ecocardiograma. Freqüente nos atletas altamente treinados, porém, reversíveis quando abandonam os treinamentos e competições.

    Diferenciar o que é fisiológico do patológico originou o setor da Medicina estruturado como Cardiologia do Exercício e do Esporte, onde se avalia e se investiga as alterações encontradas nos atletas. Portanto ter “Coração de Atleta” indica que ocorreram as adaptações do coração à atividade esportiva intensa, não significando doença atual ou futura. 

    Devemos realizar avaliações periódicas (anuais ou semestrais) para acompanhar a intensidade das alterações, que são benignas na maior parte das vezes. No entanto encontramos um certo número de atletas com cardiopatias, ao redor de 8%, e que na maioria se beneficiaram com tratamentos, inclusive cirúrgicos. Os afastados em definitivo foram muitos poucos e alguns dos que estão em acompanhamento cardiológico, participam de competições sem correr riscos.



    Texto elaborado por: Dr. Nabil Ghorayeb


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