PROF. EDUCADOR MORILLO FERREIRA -
Formado em Educação Física pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas e Pós-Graduado em Psicomotricidade, Especialista em Treinamento Funcional e TRX - Force, Obesidade e Obesidade Infantil, Emagrecimento e Musculação, Reabilitação Motora, Treinamento de Corrida de Rua.

PROF. EDUCADOR RENATO SIQUEIRA - Formado em Educação Física pela Universidade Nove de Julho, Personal Trainer Especialista em Treinamento Funcional e Treinamento de Força, Obesidade e Obesidade Infantil, Emagrecimento, Reabilitação Motora e Grupos Especiais, Treinamento de Corrida de Rua.

domingo, 28 de outubro de 2012

CAFEÍNA


Dor muscular e exercícios físicos


Há três tipos de dor relacionada à prática de exercícios físicos:



a) Dor que ocorre durante ou imediatamente após os exercícios: exercícios que requerem significativo esforço, ou seja, que demandam alta energia (baixa resistência, baixa taxa de contração) ou que requerem esforço substancial (alta resistência, baixa taxa de contração) estão freqüentemente associados com a dor ou o desconforto muscular. Nenhum estudo tem identificado uma única causa para esse desconforto, entretanto acredita-se que seja um produto do metabolismo muscular. O ácido lático é considerado o candidato mais provável para a causa desse desconforto, apesar de que outros metabólitos, como o ácido pirúvico e a amônia, também possam desempenhar algum papel.


b) Dor muscular com início algum tempo após a prática dos exercícios (início “atrasado” da dor): é a dor que inicia 24 a 48 horas após a prática do exercício e seu pico ocorre em 48 a 72 horas. É mais evidente após ações musculares excêntricas, as quais envolvem o alongamento ativo do músculo com resistência, como no levantamento ou abaixamento de peso, indicando alta tensão sobre as fibras musculares e tecido conectivo. Ocorre um decréscimo da força muscular, uma redução da variação dos movimentos e um escape das proteínas musculares (creatina quimase  mioglobina) para a corrente sanguínea  Os três achados indicam dano muscular e resposta inflamatória.

c) Espasmos/cãibras musculares: ocorrem quando se exige dos músculos, atividade superior ao seu limite, ocorrendo normalmente no final de uma longa caminhada ou após sprints vigorosos. Portanto, são mais freqüentes em competidores de maratonas e em ciclistas. Descrição
Cafeína, uma metilxantina, apresenta propriedade hipo-analgésica  sendo utilizada em diversas medicações como analgésico coadjuvante.

Propriedades
  • Potente estimulante do SNC, aumentando a atividade mental e de alerta;
  • Pode estimular o centro respiratório, aumentando a taxa e a profundidade respiratória;
  • Facilita a performance do trabalho muscular, além de aumentar o trabalho total;
  • Reduz a intensidade da dor muscular da coxa, durante o exercício de ciclismo, tanto em mulheres quanto em homens;
  • Apresenta efeito ergogênico, podendo aumentar significativamente, a performance de sprint intermitente prolongado em atletas de competição do sexo masculino;
  • Melhora o desempenho em exercícios intensos. Mecanismo de Ação

Cafeína é um antagonista dos receptores de adenosina A(1) e A(2A) . Sua ação antinociceptiva é explicada pelo efeito antagônico sobre os receptores A(2A).

Indicação
Redução da intensidade da dor muscular da coxa, durante o exercício físico entre mulheres e homens.

Posologia

Mulheres
5 mg/kg a 10 mg/kg, 1 hora antes do início do exercício.

Homens
10 mg/kg, 1 hora antes do início do exercício.

Efeitos adversos
Irritação gastrintestinal e estimulação do SNC. Pode causar náusea, vômito, diarreia  dor abdominal, entre outros distúrbios gastrintestinais, além de insônia, cefaleia, ansiedade, palpitações, entre outros.

Precaução
O uso prolongado de cafeína pode levar ao desenvolvimento de tolerância a algumas das ações farmacológicas. Deve ser administrada com cautela para pacientes com arritmias cardíacas ou outras doenças cardiovasculares, epilepsia, úlcera péptica, podendo essas condições serem exacerbadas com o uso de cafeína. Dever ser evitado por gestantes. Não deve ser utilizado em atletas de competição.

Referências Bibliográficas
1. Motl RW, O'connor PJ, Tubandt L, Puetz T, Ely MR. Effect of caffeine on leg muscle pain during cycling exercise among females.
University of Illinois at Urbana-Champaign, Department of Kinesiology and Community Health, Urbana, IL, USA. robmotl@uiuc.edu
Med Sci Sports Exerc. 2006 Mar;38(3):598-604.
2. Martindale, The complete drug reference, thirty-second edition.
3. Schneiker KT, Bishop D, Dawson B, Hackett LP. Effects of caffeine on prolonged intermittent-sprint ability in team-sport athletes.
Laboratory, School of Human Movement and Exercise Science, The University of Western Australia, Crawley, West Australia, Australia. kts@graduate.uwa.edu.au
Med Sci Sports Exerc. 2006 Mar;38(3):578-85.


Fonte: Dra. Soraiia Azzuz.
Nutriição Esportiiva e Cllííniica.

Prof. Educador Morillo Ferreira
Prof. Educador Renato Siqueira

sábado, 20 de outubro de 2012

BCAA


Redução de serotonina cerebral, com diminuição da fadiga central induzida pelos exercícios físicos prolongados

A fadiga pode ser definida como o conjunto de manifestações produzidas por trabalho ou exercício prolongado, tendo como conseqüência a diminuição da capacidade funcional de manter ou continuar o rendimento esperado.

Recentemente, diversos trabalhos têm apontado que a fadiga durante o exercício de resistência pode ser atribuída a atividades serotoninérgicas centrais (fadiga central), bem como ao papel de certos aminoácidos, principalmente os de cadeia ramificada (BCAA- isoleucina, leucina e valina) e os aromáticos (fenilalanina, triptofano e tirosina), cujos substratos para o metabolismo intermediário são precursores de neurotransmissores do cérebro.

Hipótese da fadiga central: o papel da serotonina na geração da fadiga

A concentração elevada do neurotransmissor serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) em áreas específicas do cérebro pode contribuir para o desenvolvimento da fadiga central/mental durante e após a prática de exercícios prolongados e intensos. Há, atualmente, convincentes evidências de que a indução pelo exercício nas alterações da razão triptofano livre (TrpL)/aminoácidos neutros (AAN) está associada com o aumento de serotonina cerebral e desenvolvimento da fadiga, com conseqüente diminuição do desempenho.

PROPRIEDADES DOS BCAA:

- Aumenta a captação e o uso de BCAA pelos músculos e sua concentração plasmática;
- Estimula a síntese de proteínas, devido ao aumento da liberação de GH ;
- Aumenta a fosforilação da p70(S6k) em 3,5 vezes durante a recuperação (pós-exercício).
- Reverte o decréscimo da concentração de glutamina devido aos exercícios de longa duração, reduzindo a incidência de infecções;
- A suplementação de BCAA previne o aumento dos níveis de 5-HT induzido pelo exercício prolongado e intenso;
- BCAA apresenta efeitos anabólicos sobre o metabolismo das proteínas por aumentar a taxa de síntese e decrescer a taxa de degradação protéica.


INDICAÇÃO :  Praticantes de esporte, atletas.

CONTRA-INDICAÇÕES: BCAA está contra-indicado para pacientes com erros congênitos raros de metabolismo, doença renal, acidemia isovalerênica e com hipersensibilidade a algum dos aminoácidos.

PRECAUÇÕES

ü  Devido à interferência com os níveis centrais de serotonina, pessoas com propensão à depressão, flutuações do humor, ansiedade ou transtorno obsessivo-compulsivo devem consultar um médico antes da suplementação;
ü  Gestantes e lactantes devem evitar a suplementação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Associação Brasileira de Nutrição. Disponível em: http://www.asbran.org.br/Noticias.asp?dsid=59 acesso em:23/03/2006.
2. De Palo EF, Gatti R, Cappellin E, Schiraldi C, De Palo CB, Spinella P.
Plasma lactate, GH and GH-binding protein levels in exercise following BCAA supplementation in athletes.
Sezione di Biochimica Clinica, Dipartimento di Scienze Medico Diagnostiche, Universita degli Studi, Padova, Italy. depalo@uxl.unipd.it
3. Bassit RA, Sawada LA, Bacurau RF, Navarro F, Costa Rosa LF. The effect of BCAA supplementation upon the immune response of triathletes.
Department of Physiology and Biophysics, Institute of Biomedical Sciences, University of Sao Paulo, Brazil.
Med Sci Sports Exerc. 2000 Jul;32(7):1214-9.

domingo, 7 de outubro de 2012

VOCÊ SABIA?

Você sabia que a Vitamina B6 é um cofator na síntese de serotonina a partir do triptofano, ajuda na liberação de glicose para o cérebro diminuindo o apetite.

Podemos encontrar nos alimentos como:
- Banana
- Couve de Bruxelas, cozida
- Abacate
- Batata, assada, sem casca
- Rosbife
- Melão cantalupo
- Queijo cottage, (pobre em gordura)
- Costeleta de carneiro
- Tomate

- Procure uma Nutricionista!

Fonte: Dra. Soraia Azzuz
Nutricionista Esportiva e Clínica.
CRN: 3 21242

Prof. Educador Morillo Ferreira
Prof. Educador Renato Siqueira

RECOMENDAÇÕES PARA ATIVIDADE FÍSICA


Recomendação de carboidratos 4 horas antes do exercício físico:

OBS: Refeições ricas em carboidratos e pobres em gorduras
Ex: Cenouras cruas e saladas ou ainda frango grelhado, arroz e frutas.


Recomendação de carboidratos 1 hora antes do exercício físico:
Priorizar carboidratos de baixo índice glicêmico, pois ocorre o seguinte efeito:
-Nível menor de insulina 30 á 60 minutos após a ingestão.
-Maior nível de ácidos graxos livres.
-Menor oxidação de carboidratos durante o exercício físico.
OBS: Nunca pratique exercício físico em jejum
Ex: Barra de cereais, sanduíches de peru.


Recomendação de carboidratos após exercício físico:
O consumo de carboidratos de médio a alto índice glicêmico na primeira hora resulta em um aumento significativamente maior de estoques de glicogênio.
Assim o não consumo de carboidratos na fase inicial do período de recuperação pós - exercício retarda a recuperação de glicogênio.
Deve priorizar os carboidratos de alto índice glicêmico após o exercício físico.
Ex: Pães, massas, arroz ou batatas dentro de 30 minutos e novamente após duas horas.


Durante o exercício físico:
Para melhor desempenho carboidrato ou gatorade.
OBS: Para treino acima de 1 hora.
Durante o exercício aeróbio ingerir em 15 em 15 minutos 150ml.
Objetivo: Retarda a fadiga e poupa os estoques de glicogênio, mantém a glicemia, prevenindo dores de cabeça náuseas.


OBS: Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia.
Beber 500 ml de água duas horas antes de começar a treinar e 125 – 250 ml imediatamente, antes do treino.


Beber 125-250 ml de água (ou bebida isotônica para treinos de mais de uma hora de duração) a cada 15 minutos durante o treino
A ingestão mínima para uma hora de treino deve ser de 500ml.
Beber pelo menos 1 litro de água ou bebida isotônica após uma hora de treino.

Fonte: Dra. Soraia Azzuz
Nutricionista Esportiva e Clínica.
CRN: 3 21242

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